Do Pai ao Par: Como a Relação com o Pai Reflete na Vida a Dois

Dia dos pais: Como a Relação com o Pai Reflete na Vida a Dois. Psicóloga de relacionamentos Elaine Souza


O Dia dos Pais é, para muitos, um momento de celebração, carinho e gratidão. Mas, para outros, pode ser uma data delicada, marcada por ausências, distâncias ou memórias difíceis. Independentemente de como foi (ou é) sua relação com seu pai, uma coisa é certa: essa figura tem um papel profundo na construção da forma como você se relaciona, especialmente nos relacionamentos amorosos.

Como psicóloga especialista em relacionamentos, vejo frequentemente nos atendimentos o quanto a relação com o pai — seja pela presença ou pela ausência — deixa marcas invisíveis que interferem diretamente nos casamentos e na vida afetiva.


O pai como primeiro modelo de afeto e autoridade

Nos primeiros anos de vida, a figura paterna (quando presente) é muitas vezes o primeiro modelo de masculinidade, autoridade e proteção. É com ele que aprendemos sobre limites, respeito, segurança… ou a falta de tudo isso.

Esse vínculo inicial pode moldar diretamente como enxergamos o amor, como entendemos o nosso valor, e até o que esperamos do outro em um relacionamento.

Filhos que cresceram com um pai afetuoso e presente tendem a desenvolver mais segurança emocional. Já aqueles que conviveram com um pai distante, autoritário, ausente ou abusivo podem carregar inseguranças, medo da rejeição, necessidade excessiva de aprovação ou até mesmo dificuldade em confiar.


Repetição de padrões nos relacionamentos amorosos

É comum vermos mulheres buscando, inconscientemente, parceiros com traços semelhantes ao do pai — seja na tentativa de repetir uma história boa, ou de curar uma ferida antiga. E o mesmo acontece com homens que, sem perceber, acabam reproduzindo no casamento os mesmos comportamentos que viram dentro de casa.

Esses padrões, muitas vezes silenciosos, são aprendidos na infância e carregados para a vida adulta.

  • A mulher que aceita o silêncio do parceiro porque aprendeu que “homem não fala sobre sentimentos”.
  • O homem que se fecha diante de conflitos porque aprendeu com o pai que “demonstrar fragilidade é sinal de fraqueza”.
  • Casais que se distanciam emocionalmente porque nunca aprenderam a expressar afeto com naturalidade.

Quando a ausência também deixa marcas

Nem sempre o pai esteve presente fisicamente. Em muitos casos, a ausência paterna — por abandono, falecimento ou mesmo uma presença emocional fria — pode gerar sentimentos profundos de carência, rejeição ou desvalorização.

Crescer sem uma figura paterna pode fazer com que a pessoa, na vida adulta, tenha uma busca constante por aprovação, medo do abandono ou até mesmo uma tendência a aceitar menos do que merece, por não se sentir suficientemente amada.


É possível ressignificar e construir um novo caminho

A boa notícia é que padrões podem ser transformados. Feridas podem ser curadas. E relacionamentos podem ser reconstruídos com leveza, consciência e conexão verdadeira.

Na minha metodologia Casamento de Alta Performance, um dos pilares do trabalho é o autoconhecimento. Ao compreender de onde vêm os nossos comportamentos e emoções, conseguimos parar de agir no automático e começamos a fazer escolhas conscientes para o bem do casal — e do indivíduo.

Ressignificar a história com o pai não é esquecer o passado, mas dar um novo significado a ele. É escolher não repetir o que machucou, e sim transformar essa dor em crescimento.


Neste Dia dos Pais…

Mais do que homenagear ou presentear, este pode ser um momento de reflexão.

Como está sua relação com a figura paterna dentro de você? Que impactos ela ainda traz para o seu relacionamento atual? E, mais importante: o que você pode fazer hoje para mudar a rota?

Entender nossa história é o primeiro passo para escrevermos um novo capítulo — com mais amor, maturidade e conexão verdadeira.


📌 Quer aprofundar esse processo?

Se você sente que os padrões do passado ainda te impedem de viver um relacionamento leve e prazeroso, minha metodologia Casamento de Alta Performance pode te ajudar.

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Psi Elaine C Souza

CRP 06/170248

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